Angola tem priorizado as questões ambientais a nível nacional e internacional, razão pela qual aprovou a Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas, que estabelece uma visão até 2030 de redução das emissões, implementada através da diversificação energética, com o fito de adaptar o território nacional e contribuir para o esforço mundial do combate às alterações climáticas, afirmou nesta sexta-feira, no Lubango, Província da Huíla, a Vice-Presidente da República.
Ao discursar na abertura da IX Reunião dos Ministros do Ambiente da CPLP, Esperança da Costa afirmou que a gestão racional dos recursos e preservação da biodiversidade são igualmente prioridade, assim como o compromisso de expandir as áreas de conservação ambiental, e o aumento dos parques naturais nacionais, com destaque para a floresta do Maiombe.
Trata-se, prosseguiu, de uma iniciativa de protecção transfronteiriça destinada a dinamizar os planos de acção que se insiram nos esforços da iniciativa africana de preservação da bacia do Congo, para o alcance das metas da agenda global para a biodiversidade pós-2020.
Angola, realçou, 1650 quilómetros de costa marítima, daí reconhecer a importância estratégica dos mares e oceanos para a humanidade, enquanto fonte de vida. “Por isso a crise climática, a poluição dos oceanos, a produção de plásticos, a perda dos habitats, o declínio da biodiversidade são questões que devem continuar a ser consideradas prioritárias para a CPLP”, sublinhou.
A Vice-Presidente da República, procedeu esta sexta-feira, na Provínciada Huíla, à abertura da IX Reunião dos Ministros do Ambiente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre sob o lema “Emergência Ambiental no Contexto Actual de Múltiplas Crises”. À margem da reunião, a Vice-Presidente da República cumpre uma agenda de visitas a vários empreendimentos sociais, na Huíla.